DOCUMENTOS DA REDE

5º ano




Uma nova coletânea de poemas do autor de O Reino Perdido para leitores de todas as idades.
Um homem que recolhe palavras durante a noite e trata delas durante o dia: o limpa-palavras. A palavra obrigado agradece-lhe. A palavras brisa refresca-o. A palavra solidão faz-lhe companhia.
Um guarda-redes míope que confunde a realidade com a sua imaginação. Não vê o jogo, mas pode imaginá-lo. Melhor do que saber o que está a acontecer é saber o que poderia ter acontecido?
Uma série de portas sem as quais nada acontecia. Um sorriso abre-as. Uma palavra também, se for uma palavra-chave. E mais, muito mais...


A coletânea poética A Cavalo no Tempo caracteriza-se por uma grande diversidade dos temas e dos motivos literários recriados. A coesão da publicação é sustentada pela exploração sábia e experiente de efeitos sonoros e rítmicos, conduzindo a uma leitura da poesia (e da literatura) como jogo. As composições, geralmente dominadas por versos curtos, percorrem áreas como a família, as brincadeiras e até as consequências da guerra, sem esquecer questões atuais como o computador ou os bebés-proveta, incentivando a curiosidade do leitor infantil sobre o que o rodeia.


Quando a noite chegou a nossa amiga Sementinha procurou um torrãozinho de terra, deitando nele a cabeça para adormecer. E sonhou com o rouxinol vagabundo, a cantarolar para lhe trazer o sono, enquanto os dois chapins azuis a embalavam na teia doirada da aranha; depois vinham mais pássaros, todos os que vira no ensaio do bosque, e que traziam no bico o Amarelo de Barba preta, o Serrano, o Rubião, o Mocho de Espiga Branca e os outros seus companheiros, bagos de trigo.


A hesitação entre dois universos, testemunhados quer pela presença de dois grupos distintos de personagens, quer pela referência a dois espaços antitéticos, o dos “pobres” e o dos “ricos”, representa a linha temática orientadora desta peça. Esta é uma obra em que a autoaprendizagem “daquilo que realmente conta na vida” surge ficcionalizada não raras vezes através dos três tipos de cómico, o de linguagem, o de situação e o de carácter. Aspetos como o recurso a expressões de tonalidade francesa, os nomes dos pretendentes da Princesa Beatriz e as sucessivas situações de pedido e de recusa da sua mão ou, ainda, a presença do Bobo, com cuja atuação encerra a ação, contribuem para a construção humorística que caracteriza a obra.


Este é um livro precioso porque nele estão reunidos belos contos e lendas oriundos de Portugal e de diferentes partes do mundo, como Timor e França. Para além da sua beleza, alguns destes contos são menos populares, o que só faz deste livro um tesouro ainda maior pelas descobertas que te pode trazer. Aqui lerás histórias sobre reinos distantes habitados por lindos príncipes e princesas, sobre criaturas mágicas e fantásticas, como um melro branco, mas também lendas sobre o nascimento de alguns países e lugares com estranhos nomes…
Devem ser escolhidos 3 contos ou lendas. Apesar do livro estar incompleto, inclui os seguintes contos:
- O príncipe com orelhas de burro (conto tradicional de Portugal)
- Comida sem sal (conto tradicional de Portugal)
- O melro branco (conto tradicional da França)
- O retrato de Briolanja (conto tradicional de Portugal)
- Os dois amigos (lenda árabe)
- De pé de moura a moura morta (lenda de Portugal)
- A galinha negra (conto cigano)
- História de Caio Carpo (lenda de Portugal)
- Os três irmãos (conto tradicional da Galiza - Espanha)







Era uma vez uma fada chamada Oriana.
Era bonita e boa. Ela guardava uma floresta que lhe tinha sido entregue pela rainha das fadas. Ela cuidava dos animais, das plantas, dos homens. Mas ela tinha um carinho especial pela velha que vivia sozinha. Ajudava-a a limpar a casa, a fazer o café, a pôr o açúcar e também a ajudava a transportar os paus que ela ia vender á cidade.
Ora, um dia Oriana abeirou-se do rio. Apareceu então um peixe que se mostrava muito aflito, fora de água e lhe pediu ajuda.
Oriana quando viu a sua imagem refletida na água reparou na sua beleza. O peixe dia após dia, cultivou na Oriana a vaidade e ela a pouco e pouco foi abandonando a floresta. De vez em quando ia visitar a velha mas chegou um dia que também a esqueceu por completo.
Quando apareceu a rainha das fadas e viu o abandono da floresta, ficou muito zangada e teve que castigar Oriana.
Tirou-lhe as asas e a varinha de condão.
Oriana ficou muito triste, chorou mas a rainha não a desculpou. Só lhe disse que lhe daria as asas e a varinha quando ela fizesse algo para as merecer.
Passados dias avistou ao longe a velha muito cansada e quase cega que se aproximava de um abismo.
Oriana ficou muito aflita. Quando chegou à sua beira a velha estava a cair do abismo.
Oriana mesmo sem asas, saltou do abismo e agarrou a velha pelos pés.
Nessa altura apareceu a rainha das fadas e devolveu a Oriana as asas e a varinha de condão
Então Oriana levantou a sua varinha de condão e tudo ficou encantado.


O Pássaro da Cabeça reúne diversos poemas infantis de Manuel António Pina, incluindo alguns publicados em outros livros seus, como Gigões & Anantes e O Têpluquê e Outras Histórias, acompanhados pelas magníficas imagens realizadas pela pintora Ilda David.


A viúva e o papagaio de Virgínia Woolf
Este conto esconde outra grande história. A história de Quentin Bell e do seu irmão, os sobrinhos de Virginia Woolf e do jornal que faziam todos os dias para a família, quando Quentin tinha doze ou treze anos. Um jornal que incluía ilustrações, reportagens, entrevistas e uma enorme quantidade de artigos, quase como um verdadeiro jornal. Anos mais tarde, Quentin descreveria as visitas da sua tia Virgínia como «uma cálida brisa vinda de sudoeste, que nos enchia de uma espécie de espantosa energia». Naturalmente, como era escritora, as crianças pediram-lhe uma colaboração para o seu jornal. O resultado foi «A Viúva e o Papagaio», um conto infantil sobre o amor aos animais, que a sua tia fez especialmente para esta ocasião.
Fábulas de LaFontaine e de Esopo – escolher 6 fábulas
http://www.slideshare.net/carlosgoncalvs/presentations
Algumas fábulas – Ebook:
- A cigarra e a formiga: http://www.youblisher.com/p/475966-A-Cigarra-e-a-Formiga/
- O lobo e a raposa: http://www.youblisher.com/p/482696-O-lobo-e-a-raposa/
- O velho, o rapaz e o burro: http://www.youblisher.com/p/483548-O-velho-o-rapaz-e-o-burro/
- A lebre e a tartaruga: http://www.youblisher.com/p/476027-A-lebre-e-a-tartaruga/
- várias fábulas: http://www.youblisher.com/p/476027-A-lebre-e-a-tartaruga/


6º ano



O livro Rosa minha irmã Rosa, de Alice Vieira, centra-se nos conflitos de uma criança de 9 anos, provocados pelo nascimento de uma irmã, transmitindo, ao mesmo tempo, sensações diversas relacionadas com o seu crescimento no seio da família. A narrativa retrata o período de transição da sociedade portuguesa, no pós 25 de Abril, em que a presença de diversas figuras femininas de avós, tias e primas, ocupam espaço e tempo da vida da Mariana, a protagonista, mais tempo do que os próprios pais, naturalmente preocupados com a nova filha recém-chegada, situação geradora do conflito, que será ultrapassado no final do livro, e que provoca distanciamento na sua relação com a irmã.
Mariana, filha única, tem dez anos quando Rosa nasce. Agora vai partilhar tudo com a irmã: o quarto, o tempo dos pais, o afeto da família — incluindo a Avó Elisa que desconfia do progresso, e a Tia Magda, que tem um dente de ouro, uma fala que mete medo e só gosta de estrelícias e antúrios. Mas pelo menos a recordação da Avó Lídia e a amizade de Rita ela não quer dividir com mais ninguém. Será que Rosa vai continuar a ser «uma intrusa»?


Em (terceiro volume da trilogia que começa com Rosa, Minha Irmã Rosa e prossegue com Lote 12, 2.º Frente), Mariana é confrontada, entre outros problemas, com um bem difícil: o divórcio. Os pais da Rita, sua amiga de sempre, tomam essa decisão. É a rutura. É o fim da casa da Rita, é o tremer das coisas sólidas. Mariana vai entrar no emaranhado dos "quês" e "porquês" e vai sentir-se impotente para ajudar a Rita. Mas Chocolate à Chuva é também uma maneira fascinante de acompanhar o crescimento de uma adolescente atenta não só ao que se passa em redor dela mas também à sua própria evolução.


A obra narra uma parte relevante da vida de Pedro Alecrim, um jovem adolescente cuja família vive numa aldeia isolada. O seu tempo é dividido entre a escola, a necessária ajuda aos pais nos trabalhos do campo e os tempos livres, quase sempre passados com o seu melhor amigo, Nicolau. Apesar das dificuldades económicas, a vida e o crescimento de Pedro decorrem de forma bastante harmoniosa e feliz. Todavia, no final do sexto ano de escolaridade, o destino do protagonista é profundamente alterado por trágicas circunstâncias familiares. Esta obra de António Mota traça, num tom realista, que, em muitos aspetos, evoca o estilo de Alves Redol, um quadro bastante vivo de uma experiência de vida num espaço rural, condicionada por limitações de vária ordem. Essas limitações permitem a integração na obra da reflexão crítica, quase sempre transferida para as palavras dos personagens quando estes manifestam a consciência do abismo que separa o seu pequeno mundo das imensas possibilidades sonhadas ou apenas afloradas num sistema de ensino que, em vez de atenuar, parece acentuar o sentimento de exclusão


A Nau Catrineta é um poema romanceado por um anónimo, relativo às viagens para o Brasil ou para o Oriente. Segundo Almeida Garrett, o romance popular A Nau Catrineta terá sido baseado no episódio sobre o Naufrágio que passou Jorge de Albuquerque Coelho, vindo do Brasil, no ano de 1565, que integra a História Trágico-Marítima. Este poema, que Garrett incluiu no seu Romanceiro (1843-1851), foi bastante difundido pelos países setentrionais.


Foi Homero, poeta grego, quem contou no seu livro Odisseia as façanhas de Ulisses, rei de Ítaca, adorado por todos os que o conheciam. Muitas e estranhas foram as viagens que fez à volta do mundo de então e de si próprio. A sua fama correu de boca em boca e todos o consideravam como o mais manhoso dos mortais e o mais valente marinheiro. Grande parte da sua vida passou Ulisses navegando de aventura em aventura, por entre Ciclopes e Sereias encantatórias ou tentando libertar-se da misteriosa Feiticeira Circe para regressar à sua fiel Penélope. Diz-se que nesses tempos de antigamente, não houve homem que mais sofresse e mais feliz fosse, do que o espantoso Ulisses.





Obra distinguida com o Prémio António Botto 1997 de Literatura Infantil, esta narrativa em verso, centrada na viagem marítima em que Bartolomeu Dias dobra o Cabo das Tormentas, encontra-se emoldurada por circunstâncias histórico-míticas bem precisas. Tecido intertextual em que se pressentem ecos de textos como A Nau Catrineta, Os Lusíadas e A Mensagem, o relato poético da viagem destas Naus de Verde Pinho principia com a referência à oscilação lusitana entre a terra e o mar, para, depois, homenagear o pioneirismo de D. Dinis, o rei que «gostava de cantar», que «da flor de verde pinho/ das trovas do seu trovar / mandou plantar um pinhal» e ao qual subtilmente alude o próprio título da narrativa. Da referência incontornável ao rei «plantador de naus a haver» e à sedução marítima, parte-se ao encontro do desconhecido que, no texto, à semelhança do que se observa na epopeia camoniana, toma a forma de «um grande monte», envolvido em vento e nevoeiro e numa «grande nuvem preta». É neste contexto que se ouve a voz negra de um velho marinheiro «perna de pau», que, afinal, não é mais do que um disfarce utilizado pelo gigante Adamastor, e que acaba por ser vencido pelo ousado e «grande Capitão». A partir do sonho de um audaz Capitão e de um povo sonhador acaba-se, finalmente, por sugerir, no desfecho da narrativa, e numa perspetiva atemporal, a importância do desejo e da vontade ou, por outras palavras, do valor do sonho.


Este livro é uma narração dramática que nos fala de um rapaz com oito anos de idade e tem o nome de Manuel. O rapaz vive numa ilha rodeada de mar e coberta de névoa por todos os lados. Numa noite de Junho, ele acordou para beber água e ouviu os pais a discutirem no quarto deles. Percebeu que o seu pai se ia embora, trabalhar para a América.
Na despedida, o pai disse-lhe que, se pudesse, voltava para o Natal e trazia-lhe uma bicicleta.
Um dia, ao ir para a catequese, o Manuel viu uns amigos perto da costa, onde estava um navio naufragado; chamava-se Dover. Na catequese, o padre disse para rezarem pelo salvamento daqueles náufragos. Nessa mesma noite, estava ele na cama muito quieto até que ouve uma voz a chamar “Manuel !”. De seguida, sentiu que uma mão o puxara. Perguntou quem era o individuo que o agarrava e respondeu-lhe que era ele; depois o indivíduo disse para se apressar, pois desapareceria ao amanhecer. Caminharam horas e, quando deu por si, olhou para o lado e não viu ninguém; só sentiu paredes húmidas e uma voz que lhe dizia para continuar, e ele assim o fez. Acabou por chegar a uma praia onde ouviu uma voz que lhe dizia:
    – Ei! Rapaz, por aqui, por aqui…


Primeiro livro de poesia: poemas em língua portuguesa para a infância e adolescência.
Nesta pequena grande obra de capa azul, onde se vê o esboço dum menino a segurar uma guitarra, encontramos poesias em português de Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Timor, Brasil, da Guiné, São Tomé e Príncipe. Entre os poetas portugueses contam-se, Luís Vaz de Camões, Gil Vicente, Jaime Cortesão, Vitorino Nemésio, António Nobre, Alexandre O´Neill, Fernando Pessoa, Sidónio Muralha, Miguel Torga, Teixeira da Pascoais, Bocage, Eugénio da Andrade… Há também poesias populares, tradicionais, sem atribuição de autor.


Contos de Grimm (no original alemão Kinder- und Hausmärchen) é uma coletânea de contos de fadas e outros contos, publicada inicialmente em 1812 por Jacob e Wilhelm Grimm (Irmãos Grimm). Inclui os contos: O Que Partiu à Procura do Medo, O Lobo e as Sete Cabrinhas, O Fiel João, Raponços, As Três Fiandeiras, Hansel e Gretel, O Pequeno Alfaiate, A Gata Borralheira, A Menina e os Sete Corvos, Os Músicos da Cidade de Bremen, Os Três Cabelos de Ouro do Diabo, Os Pequenos Génios.


Ali Babá, um pobre lenhador árabe, esbarra com o tesouro de um grupo de quarenta ladrões, na floresta onde ele está cortando árvores. O tesouro dos ladrões está numa caverna, que é aberta por magia. A gruta abre-se usando-se a expressão "Abre, ó Simsim" (geralmente escrito como "Abre-te Sésamo", em português), e fecha-se com as palavras "Fecha, ó Simsim" ("Fecha-te Sésamo"). Quando os ladrões saem, Ali Babá entra na caverna, e leva parte do tesouro para casa.
O irmão rico de Ali Babá, Cassim, questiona o seu irmão sobre a sua inesperada riqueza, e Ali Babá conta-lhe tudo sobre a gruta…

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